sábado, 9 de outubro de 2010



Às vezes eu me invento,
como já te inventei também.
Te inventei perfeito, pra me salvar.
Porque sonhei que estava perdida
no absurdo do que penso,
do que pouco sou,
do que nada sei.
Invento-me para ser suportável,
mas nem sempre funciona,
nem sempre você me aparece herói...!

2 comentários:

  1. É um poema muito bom. Já o disse no orkut, mas não custa reforçar. Com o verso "Te inventei perfeito, pra me salvar", consegues resumir uma desilusão universal da relações humanas que transcende o horizonte confessional da experiência própria, sendo re-conhecida pelo leitor como sua própria experiência. Parabens pela bela escrita.

    Um abraço do

    http://protopoetica.blogspot.com

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  2. Getúlio,

    Grata! Passei a idéia.
    =)

    Obg pela visita!

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