segunda-feira, 29 de setembro de 2014

Reflexão de um dia qualquer...

Difícil é lembrar do que foi bom e não poder voltar pro que foi. Fomos feitos com ferro e aço para encarar essa vida, talvez seja por isso que chegamos nela chorando. Mais difícil é não saber exatamente o que dizer quando se tem muita coisa na cabeça pra ser dito ou talvez pra não ser...
Existem uns momentos que dão pra esquecer o pior, o amargo, os dias de incertezas, mas a maioria não.  Cada um tem a essência do aço corroendo suas veias, consumindo seu sangue e fazendo secar as suas lágrimas, o que importa é saber lidar com essa intoxicação ininterrompivel que nos diminui cada vez que um dia termina. 


Não sei se foi sonho, mas eu estava vestindo um vestido azul anil e eu tinha um sorriso torto no rosto cheio de cor e nesse dia eu era feliz.

-Por dias leves e sem pressa de acabar...!

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Eu corrompida...




Eu faço o meu mundo
Eu única em universos paralelos
Eu sozinha em caminhos tortos
Eu louca com a loucura de mim
Eu pequena em meio a gigantes

Perdida, partida, enlouquecida...
Corro em direção ao nada
Que sempre encontro
e que sempre me persegue...

Eu livre e prisioneira de mim
Eu saudade, nostalgia em sopros breves
Inconstante, incessante, em desvario
Eu eternizada nas cores que refletem
Meu olhar no espelho do esquecimento.

sábado, 13 de setembro de 2014

Quando me perco em palavras


Solta... 
estou solta.
Estou pior.
Pior de mim, 
pior em mim.

Sou palavra que nada diz,
Sou feita até do que não fiz.
Sou ferida por dentro e por fora
E ninguém viu, ninguém sabe.
Meu corpo zumbi, por aí a fora,
Imprudente...!
Transformado em gritos que não se ouve.

Serei luz que não se enxerga?
Ou treva, que nada também se vê?!

Louca, ingênua e fria,
Meu presente,
O futuro do que fui
De um passado mal vivido...!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Dúvida de Mim



Em quantas serei só capaz de ser.
Conheço-me tanto à ponto de entender?
Em quantos pedaços terei que ser partida?
Em que mundo andarei sem sequer me saberem
Vivo juntando pedaços do meu próprio eu
Incompreendido, aprisionado e escondido...

De mim mesma e por mim mesma
Não sei quem sou...
Sinto em demasia tudo que me toca
Que me tem, que me apodrece.
E nunca sei onde ir, pra onde olhar
Sem precisar ser vista ou tocada.

Vivo inteira abismo de mim
Sem saber até quando

 ou se pra sempre assim.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Youth - Daughter


Essa música fala comigo todos os dias. Fica aí, quem não curte, vai curtir!
<3

Eu vejo as luzes que se apagam lentamente e tão pavorosamente
Tenho monstros debaixo da cama 
e luto com meu eu inventado por mim todos os dias.

01:46 am