quarta-feira, 28 de março de 2012


Mas o que escrevo são só palavras silenciadas, ocultas, tímidas... Que, quem sabe, nada dizem e não conhecem o que é exatidão. São palavras que sentem dor calada e que, às vezes, pensam no nada. Não construo grandes coisas, pois nem sei o que é ser grande o suficiente pra construí-las, nem sei se um dia saberei dizer o que é preciso dizer quando não se sabe bem o quê. Confusão de letras, confusão incômoda de pensamentos. Eu só sei ser o que eu sou e nem sei que palavras ainda me restam pra que eu ainda tente, ao menos, explicar isso.