domingo, 31 de julho de 2011

Selos



Bom, recebi estes selos da Krika (http://preteritosmatinais.blogspot.com/). 
Não entendo muito bem deles, mas os aceito e agradeço o carinho.
Deveria repassá-los a 15 blogs, mas não conheço tantos assim, abaixo cito e ofereço os selos a alguns dos poucos que visito e leio.

Ínfima parte(http://umaformadepensamento.blogspot.com/)
Umbigo sem Furo(http://umbigosemfuro.blogspot.com)
A Longa Estrada(http://alongaestrada.wordpress.com)
alavras Obsoletas(http://palavras-obsoletas.blogspot.com)
Mess of me(http://messofmyself.blogspot.com)
Pouco Perfeito(http://alexandretenorio.blogspot.com)
Katrina(http://lixaodetextos.blogspot.com)
Sinopse da Mulher(http://sinopsedamulher.blogspot.com/)


quinta-feira, 28 de julho de 2011


Sinto-me subtamente à flor da pele
à beira de um suplício
a correr e gritar la fora
que ainda estou aqui
ainda ansiosa e impaciente,
talvez com olhos de medo
mas o mais perto possível
do que é claro e vivo,
do que está escrito no que sou
tentando fazer do óbvio
a continuação do tudo
que havia ficado pelo meio

Corro lá fora
desenhando a estrada
que havia sido cortada
antes do final, antes do início do final
quase louca, tentando fazer
com que as outras mil
que moram dentro de mim
materializem-se aqui na minha frente
e me ajudem a continuar
o que apenas uma começou...

terça-feira, 26 de julho de 2011



"...não, nada irá neste mundo
apagar o desenho que temos aqui
nem o maior dos seus erros
meus erros, remorsos
o farão sumir..."

(Caetano Voloso)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Em cinza


Em acasos oportunos
desboto tom por tom
perdida na idéia
de não ser vencida
vagando de frase em frase
em versos de insensatez.

Inebrio-me nas incertezas
de estratégias frágeis,
de vozes roucas,
de palavras poucas,
que saem da minha boca
sem nada dizer.

Vivo a vida em cinza
eterna desconhecida
perdida em vazios
de não reconhecer o
próprio riso,
de não escutar
o próprio passo...
Ansiosa por me achar
num espelho qualquer
de uma vida cheia de cor.

sexta-feira, 8 de julho de 2011


Em um segundo,
divido-me em duas,
duas que se partem
Em pedaços idênticos:
"uma que foge, outra que permanece"

Repartida sem anestesia,
sentindo a carne rasgar-se
enquanto supero
qualquer limite de dor
Não, eu nem choro mais,
chorar me expressa pouco
e não alivia mais nada,
chorar me faz fraca,
quebradiça e hoje
sou parte de duas inteiras
que exigem tudo que tenho...

A que foge atropela-se,
tem seus pés cortados
por onde passa às pressas,
é invisível aos olhos do mundo
e nunca sabe onde vai chegar...

A que permanece,
espera apenas acordar
e viver um dia a mais
buscando ver ao seu final
todas as respostas para
todos os porquês das coisas,
que nunca aparecem...

terça-feira, 5 de julho de 2011


"...então, minha querida Amélie, não tem ossos de vidro. Pode suportar os baques da vida. Se deixar passar essa chance, com o tempo seu coração ficará tão seco e quebradiço quanto meu esqueleto. Então, vá em frente, pelo amor de Deus.!"
 
(Le fabuleux destin d'Amélie Poulain)