Em quantas serei só capaz de ser.
Conheço-me tanto à ponto de entender?
Em quantos pedaços terei que ser partida?
Em que mundo andarei sem sequer me saberem
Vivo juntando pedaços do meu próprio eu
Incompreendido, aprisionado e escondido...
De mim mesma e por mim mesma
Não sei quem sou...
Sinto em demasia tudo que me toca
Que me tem, que me apodrece.
E nunca sei onde ir, pra onde olhar
Sem precisar ser vista ou tocada.
Vivo inteira abismo de mim
Sem saber até quando
ou se pra sempre
assim.
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