quarta-feira, 13 de outubro de 2010


O que busco é o que calo.
O que espero é o que não ouço.
O que temo, o que não ouso.
Sinto-me presa, presa por nada,
de nada, nem de ninguém.
Há tanto que quero gritar,
mas fico muda...
Inerte...Incerta,
perdida de tudo.
Do tudo que não encontro em mim
Repetindo em versos cansados,
em frases inexpressivas, sofridas,
abandonadas...
Sigo assim,
sentida do tudo e do nada que me cercam.

6 comentários:

  1. belo e simples... algo que toca pela forma direta com que nos fala ao espírito

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  2. Getulio,

    Grata pelo comentário uma vez mais!

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  3. amo e odeio essas oposições e dualidades com as quais vivemos e que criamos em nossas vidas. no fim, fico perdido rs

    bom texto!

    bjs

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  4. Eu sempre me perco tb... =/

    Obg!!

    Bom final de semana.

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  5. Acho que isso descreve melhor do que qualquer coisa que eu pudesse escrever ou tentando explicar o que ando sentindo em relação à vida.
    Grande alívio no fim das contas quanto você não está tão sozinho assim do mundo, e aquele peso diminui a saber que você não é o unico a se sentir assim. E melhor ainda, quando se fala tão bem por vocês mesma.

    abraços.

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  6. Kivia,

    É como se colocasse pra fora um pouco da tensão que está te corroendo por dentro, quando escrevo.
    Que bom que gostou.

    Bom sábado!

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