segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Caos da Solidão



Ando parada no tempo do meu relógio quebrado
Encostada de desejos impossíveis e sentimentos vãos
Em pausa do mundo e de mim por tantos segundos
Perambulo como estranho em terra desconhecida

Estagno aqui,  sem medo, sem pressa, sem compaixão
Não sou guiada, pois estou morta neste corpo-prisão

Que anda em vazios absolutos de um caos infinito
Que não sabe onde apontar o caminho não dito

Se grito, não sou ouvida, se caio, já não sinto...

Sou abismo de um passado incerto que não se viu
Fui abrigo de nada e de tudo que tive e que me fugiu...!



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