quinta-feira, 21 de julho de 2011

Em cinza


Em acasos oportunos
desboto tom por tom
perdida na idéia
de não ser vencida
vagando de frase em frase
em versos de insensatez.

Inebrio-me nas incertezas
de estratégias frágeis,
de vozes roucas,
de palavras poucas,
que saem da minha boca
sem nada dizer.

Vivo a vida em cinza
eterna desconhecida
perdida em vazios
de não reconhecer o
próprio riso,
de não escutar
o próprio passo...
Ansiosa por me achar
num espelho qualquer
de uma vida cheia de cor.

5 comentários:

  1. Nós nos procuramos desesperados a procura de respostas nos outros e em nós mesmos, mas se de fato a encontraremos só o tempo dirá. Excelente tua poesia, de um lirismo e intimismo tocante,

    um cordial abraço.

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  2. Que venham as cores então repletas de vida e tons... Adorei! Luz e Paz!

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  3. Obrigada pelas visitas e coments.
    Sejam bem vindos sempre.

    =)
    =)

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