terça-feira, 1 de março de 2011
As Cores da Nossa Casa
As cores da nossa casa,
quais eram?Não as vejo mais.
Desbotaram-se sozinhas,vazias e
inexpressivamente,como nós...
Ainda resta um pouco de cinza-claro
embaçado com uma gota sobrevivente
de branco-amarelado,algo que
logo,o tempo se encarregará
de desbotar também.
Lembro-me do céu azul anil
a contrastar com tantas vivas cores
de uma paisagem limpa,pura,alegre,
mas que em meus olhos já
não reflete mais tanta luz.
São pedaços de pequenas coisas e cores
que morrem junto da gente
sempre que morremos junto delas.
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Adorei a última estrofe. Quase sempre que morremos, afinal, algumas cores morrem junto.
ResponderExcluirBEm vinda,Claudia!
ResponderExcluirA morte é cinza.
Bjs.
Belo e... triste como muito do que existe, teu poema lembrou-me um verso de uma canção do Pink Floyd:
ResponderExcluir"Day after day, love turns gray. Like the skin of a dying man".
"Dia após dia" acaba tornando-se uma rotina cansativa,mas combina mesmo com os versos escritos acima...rs.
ResponderExcluirGrata Getulio!
=)
Amei!
ResponderExcluirPerfeito!
Valeu, Sinopse.
ResponderExcluir=)
soh sabemos q gostamos de alguem quando estamos sem ela!
ResponderExcluirteu texto me lembrou algo assim: que eh preciso se desfazer de um circulo pra formarmos outro.
bjo grande judy!
Ciclos..parece que é assim que funciona a vida...
ResponderExcluirBjs Ale.
=)