não cabe muito de mim
Celebro o que me dói com o gole da ausência do que sou
Contemplo o que não tenho...
Outrora, por acaso,
como um susto,
me faço fim
Quisera a sorte estender-se aos pés dessa vida,
vida inevitável,
morte incompreendida
Falta que não me cessa
tão constante quanto abrir os olhos,
quanto chorar e amar,
quanto doer.
Recolho gestos sinceros
de quem escuta a própria alma
buscando alcançar, de longe,
a voz do sentimento que ocupa
meu pequeno mundo de criança
que se perde em fantasias,
sentindo dor de gente grande.
Achei a imagem tão linda que custei a desviar os olhos dela para conseguir ler o texto.
ResponderExcluirEntendo o sentimento do texto, as vezes eu acho que sou grande de mais, e em mim cabe tantas coisas, que se eu pudesse tomava a vida inteira de um só gole.
beijos (:
idem sobre a imagem rs
ResponderExcluir''Quisera a sorte estender-se aos pés dessa vida,
vida inevitável,
morte incompreendida''
achei lindo.
sabe que, em alguns trechos, me lembrou álvares de azevedo e o ultraromantismo.. não sei se você gosta (eu gosto bastante). me lembrou esse estilo, porém, dentro do SEU próprio estilo; bem legal.
bela poesia, meus parabéns :]
bjs
Kivia,
ResponderExcluirÉ muito bom quando alguém se identifica com o que escrevemos, parece que um pouco do que sentimos sozinhos alivia.
Obg pela visita uma vez mais.
:)
Viajante,
ResponderExcluirQuanta honra lembrar Álvares de Azevedo!
Grata demais pelo seu comentário e visita uma vez mais!
Bjs.