Os excessos da minha alma estão me consumindo aos poucos, e depois de tal proeza, será a morte? Sinto-me cansada de tédio e cheia de vazio. Sou feita de amores explosivos, de sonhos distantes. Meu sorriso é de criança, mas o que pronuncio é censurado. Preciso aliviar meus anseios, perseguir meus pensamentos mais extremos, porém, numa fração de segundos nada mais importa e uma vez mais lá estou eu, transpírando intensidade por todos os poros, tentando impor limites pro que não se pode limitar. Sofro de exageros e todos os temas são dramáticos, vivo de paixões incansáveis, e apaixonar-se é uma arte que jamais se compreenderá. É remédio e é tédio, é veneno doce. Hora, estou cega e despedaçada, só por dentro, onde ninguém consegue ver. Escondo-me nas entrelinhas, no vazio do que escrevo. Por que escrever é tão triste e tão absurdamente necessário?
E em que tempo tudo isso importará de verdade? E pra que importar?
Cansei!
Nada mais me pertence senão a escuridão dessa noite esquisita, noite perdida, com sorriso de criança, como eu...
Cansei!
Nada mais me pertence senão a escuridão dessa noite esquisita, noite perdida, com sorriso de criança, como eu...
''o que pronuncio é censurado'' :)
ResponderExcluirgostei do seu blog..achei os textos bem sinceros; gosto de ler esse tipo de escrita.
e também acho que escrever, quase sempre, é muito necessário..quem sabe, até, para 'enganar' os excessos? rs
bjs
Alivia e só "engana" realmente...
ResponderExcluirObg pela visita!
=)